Capítulo 83

-eu sei que escondeu as coisas de mim pelo bem do nosso dia, mas eu preciso que não faça mais isso, a Isabel não está pra brincadeira, por favor me promete que não vai mais me esconder nada
-eu prometo-ela disse baixo-me desculpa por esconder as coisas-alisou minha nuca
-me desculpa por te tratar como eu tratei, eu não tive a intensão, me desculpa por ter negado você, eu jamais poderia ter agido assim, eu prometi te tratar como rainha e eu não cumpri essa promessa quando agi daquela forma, me perdoa amor, vamos passar por isso juntos-pedi
-juntos-juntou nossa mão
-não esquece de uma coisa-segurei em seu queixo
-o que?
-que eu te amo-juntei nossa boca em um beijo

-Raquel narrando-

Assim que sai do Studio fui quase voando pra minha casa, eu precisava ver o Luan novamente, eu precisava ter certeza que estávamos bem, eu queria fazer amor com ele. Eu estava pronta, e hoje seria o dia.

Assim que estacionei meu carro, vi que os dois dele estava na garagem, o que me garantia que ele não tinha saído.

Entrei em minha casa e estava tudo um silêncio danado, tranquei a mesma a fui até a cozinha, não tinha ninguém ali. Subi até o nosso quarto e encontrei o Luan dormindo com o celular na mão.

Deixei minhas coisas ali na poltrona, entrei no banheiro e tomei um banho, nada muito demorado e nada muito rápido também. Assim que me senti totalmente limpa sai do banheiro, procurei uma toalha ali, mas não encontrei. Me lembrei que eu tinha colocado as toalhas que tinha aqui pra lavar, e não tinha reposto.

-droga-me martilizei

A minha sorte é que eu não tinha lavado o cabelo, ou o quarto ficaria todo molhado.

Sai de fininho pra não acordar o Luan agora, estava seguindo em direção ao closet quando sua voz me chamou.

-ei-ele disse e eu me virei
-o que?
-por que tá assim?-perguntou sério
-eu coloquei as toalhas do banheiro pra lavar e esqueci de repor com outras-dei de ombros e ele sentou na cama
-vem aqui-me chamou
-não, eu vou me vestir e já eu volto-me virei pra continuar a minha caminhada até o closet
-agora Raquel-ele disse autoritário do jeito que eu gosto, fiquei toda arrepiada

Mudei de percurso e fui até ele, não me aproximei muito, mas ele me puxou e me fez sentar em uma das suas pernas.

-o que foi?-perguntei
-você está bem?-ele perguntou me olhando nos olhos-tem algo que ainda não me contou, que quer contar?
-sim-suspirei
-o que?

Eu não sabia como contar da pílula, eu sabia que ele iria ficar chateado comigo, ele quer tanto ter um filho que não mede as consequências, os riscos.

-você sabe sobre o meu medo de ter filho né?-ele assentiu-eu deixei rolar, eu topei deixar acontecer, mas aí a Isabel resolveu atacar novamente, e o medo que eu tinha voltou, ainda maior, eu tenho medo de além de me machucar ela machucar o nosso bebê, ela não pensa no que faz, e sabe que atingindo um filho nosso ela conseguiria atingir nós dois-suspirei e ele ficou só prestando atenção-depois que a gente brigou, que eu fui embora do show eu realmente fui a praia, o motorista da van me largou lá, na praia que a gente estava feliz e se divertindo, começou a passar pela minha cabeça dúvidas, e se esses momentos de felicidade se tornasse raro com a Isabel aterrorizando nossas vidas? E foi com esse medo que eu peguei um táxi, fui até uma farmácia e tomei um pílula do dia seguinte, eu sei que vai ficar bravo, não vai querer me olhar, mas pensa um pouco, se eu engravido agora, qual seria o jeito mais fácil da Isabel te atingir?-ele abaixou a cabeça, mas não me soltou-me desculpa, mas naquele momento eu só pensava nisso, no medo

Ele ficou um bom tempo sem dizer nada, apenas olhando sua aliança no dedo esquerdo. Será que ele achava que o nosso casamento já era? Eu não iria deixar.

Fiz ele me olhar e iniciei um beijo vagaroso, ele me apertava forte contra seu corpo enquanto explorava minha boca com sua língua, fiz o mesmo com ele que intensificou o beijo aos poucos. Ainda de lábios colados ele me levantou de seu colo e em seguida me deitou na cama, explorando todo o meu corpo com a sua mão.

-espera-me afastei e ele me olhou confuso-eu preciso que diga algo, que me bata, me xinga, qualquer coisa-implorei
-você tem razão, eu não estou dizendo isso porque quero ficar bem não, mas porque realmente é o certo, se caso você ficasse grávida e ela fizesse qualquer mal ao nosso bebê, pode ter certeza que eu seria preso por cometer um crime que pra sociedade seria cruel
-jura que não está bravo? Que concorda comigo?
-eu estou bravo sim, você deveria ter conversado comigo antes de fazer isso, mas eu também sei que com o nervoso que eu estava aquele dia por causa da Isabel, eu iria te maltratar ainda mais, e sim eu concordo contigo
-jura?
-juro, eu acho melhor a gente deixar essa tentativa pra depois, pra quando a Isabel sumir literalmente das nossas vidas-deu um sorriso sem graça
-como assim? Nem pensar, a gente não pode parar de viver por causa dela-me sentei
-por enquanto vamos deixar esse desejo de lado, depois que a gente conseguir um ótimo segurança pra você, a gente tenta, ok?
-ok-suspirei
-tem camisinha aqui?-perguntou beijando meu pescoço
-não, lá em baixo tem-menti
-la em baixo?-me olhou
-sim, na dispensa, eu deixei lá, vai buscar-pedi
-to indo

Ele foi e eu peguei as camisinhas no criado-mudo, corri até o closet e procurei uma agulha, assim que encontrei, fiz vários furos nas camisinhas, quando ouvi o barulho da porta do quarto eu guardei a agulha e fui até ele com as camisinhas na mão.

-eu não encontrei-ele disse assim que me viu, mas logo em seguida olhou minha mão e pode ver as mesmas ali
-eu me lembrei assim que desceu, eu tinha guardado no closet já que tínhamos combinado de tentar nosso bebê-dei de ombros
-hum

O mesmo veio até mim e pegou as camisinhas da minha mão, jogou na cama e deixou ali.

-vamos brincar-mordeu meu pescoço-cadê aqueles dadinhos que ganhou uma vez?-perguntou me olhando
-quer usar? Mesmo?
-sim, eu quero-alisou meu seio com as mãos
-vai ter que ser em outra oportunidade, eu emprestei-ele me olhou decepcionado
-sério?
-sim-dei de ombros
-então vamos sem dadinho mesmo

Ele me pegou no colo e me jogou na cama. Seus lábios não tocaram os meus, tocaram apenas os meus seios, uma de suas mãos desceram até minha intimidade e assim que chegou ali ele apertou sua mão em mim massageando o meu clitóris.

-hum-resmunguei
-eu vou chupar você, até você não aguentar mais e me pedir pra substituir minha língua-ele disse me olhando
-então anda amor
-oh doçura, sem pressa, por favor, sem pressa

A sua língua desceu pelo meu corpo explorando cada centímetro existente, o meu peito sua e descia rapidamente já que minha respiração estava acelerada. Quando senti seus lábios tocarem meus lábios vaginais eu me cortorci na cama e puxei os lençóis da mesma.

-mais pra cima-implorei

Ele sorriu se afastando um pouquinho, grudei em seu cabelo com a mão e o empurrei contra mim, ele voltou a tocar minha intimidade agora um pouco mais pra cima, sua língua estava em meu clitóris e seus dedos acariciavam minha entrada, até que eles se deslizaram pra dentro de mim.

-oh Cristo-resmunguei puxando seu cabelo-por mais que eu diga, não pare-arfei

Ele continuou insistentemente me chupando e penetrando dois dedos em mim. Olhei pro Luan e sua outra mão estava em seu pênis, ele se masturbava rapidamente, ele estava tão duro, mas eu não conseguia me concentrar em nada, o Luan me chupava no ponto certo e sentir os seus dedos trabalharem de forma carinhosa em mim, não me deixavam pensar em mais nada.

Eu implorava por mais e ele me dava, eu não consegui resistir, o meu corpo chegou a beira do abismo e eu pulei do precipício sem pensar duas vezes. Bem vindo orgasmo!

Eu pensei que assim o Luan pararia o que ele fazia, porém eu pensei totalmente errado, ele não o fez.

-Luan-o chamei, mas ele não parou-por favor-ele me olhou, mas não fez nenhum movimento pra parar-por favor amor, eu estou mais que pronta, eu preciso de você agora, e do seu pau dentro de mim
-pedindo assim-ele se levantou

O mesmo tirou sua cueca que estava apenas abaixada e se deitou por cima de mim, pensei que ele esqueceria da camisinha, mas isso não ocorreu. Ele pegou uma qualquer, abriu e desenrolou em seu membro, voltou a se deitar por cima de mim e agora sim, senti seu membro dentro de mim, e fechei os olhos atacando suas costas com minhas unhas.

-assim eu vou ficar ainda mais marcado-riu
-você se importa-sussurrei em seu ouvido
-nenhum pouco-me deu um chupão com força em meu pescoço

Ele movimentava seu quadril rapidamente em mim, eu sentia a força que ele fazia para se conter e não ser tão violento. Eu ainda estava sensível, mas já podia sentir um novo orgasmo invadir o meu corpo. Mordisquei seu ombro e ele gemeu me puxando pra um beijo intenso, veloz.

O empurrei de cima de mim e ele me olhou sem entender o que eu queria.

-senta-pedi

Ele escorrou na cabeceira da cama, eu fui até ele e me sentei em seu colo, com uma perna de cada lado.

Iniciei um beijo gostoso e no meio dele fui me encaixando no membro do meu marido, que pulsava implorando por mim.

Contrai minha vagina em seu pau deslizando lentamente nele, o Luan colocou suas mãos em minha cintura e me puxou pra baixo com força o que me fez soltar um grito.

-porra Luan
-tão fundo-ele disse alto e abocanhou meu seio

Sentia sua língua ali, suas mãos em minha cintura me ajudavam com os movimentos precisos. Tirei minhas mãos, que estavam enterradas em seu cabelo, e levei até a parte de trás do meu corpo, abaixei um pouco conseguindo alcançar suas bolas e passei a acaricia-las.

-não dá mais pra mim-ele disse se afastando dos meus seios
-nem pra mim

Continuei o que eu fazia com a mão e o meu movimento com o corpo, o Luan por sua vez passou a acariciar meu clitóris com os dedos e aos poucos nós dois fomos nos tornando um só. Assim que chegamos ao nosso máximo eu senti seu jato quente dentro de mim.

-porra, estorou-ele disse alto

Sai do seu colo e me deitei na cama. Ele ficou resmungando alguma coisa, mas nem dei bola, eu estava farta desse assunto.

-doçura, eu to falando com você-me virou pra ele
-eu não quero falar disso, depois a gente vê no que dá-suspirei
-doçura-me repreendeu
-fica quietinho vai-o puxei pra deitar agarradinho comigo-só vamos ficar juntinhos, sem ninguém atrapalhando, sem ninguém pra nós aterrorizar

Ele sorriu e fez carinho em minha cintura, se esquecendo totalmente da camisinha estourada. Ficamos assim praticamente o resto da noite e só levantamos quando nossa barriga roncou. Tomamos um banho rápido e descemos. Fiz uma comida leve pra gente, e depois de satisfeitos no sentamos a beira da piscina, Luan com seu violão e eu apenas comigo mesma.

-e pode o céu desabar, e a terra toda tremer, que eu jamais vou deixar de te amar, te querer, quando a lua brilhar e o sol aparecer, juro que o meu coração vai ser só de você-ele cantou e eu sorri
-idem-respondi assim que ele parou de cantar

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Hummm'
Não tenho mais nada pra falar 🙊
Kkkkk'
PS: Não sei se a letra da música é assim mesmo, eu fiquei com preguiça de pesquisar, mas se não for depois eu arrumo kkkkk