Capítulo 115

Luan

Tinha acabado de chegar em Ourinhos-SP para mais um show, amanhã eu jâ seguiria pra Marília, depois outras cidades. Ontem fez exato 45 dias que meu filho nasceu, e hoje minha mulher já não estava mais de resguardo. Só de pensar nisso eu já me sentia mais que pronto pra ela. Eu estava ficando louco só de lembrar no seu corpo.

-bora Luan-escutei alguém me chamar e olhei assustado pra porta do hotel-Luan-era o Rober

Eu fiquei falando com a minha esposa e depois procurando um jeito de abaixar o meu amigo. Eu me esqueci que tinha show e que eu deveria estar pronto.

-temos algum tempo ainda, estou quase pronto, espera mais um pouco-falei do quarto e pude ouvir ele bufar me xingando

Corri pro banheiro e tomei um banho bem rápido, acho que o mais rápido da minha vida. Não molhei o cabelo e aproveitei pra amarra-lo logo. Vesti o primeiro look que achei na mala. Nessa hora eu agradeci mentalmente por ter uma mulher que separa minha roupa por look. Depois de devidamente vestido calcei um coturno, coloquei meus acessórios e passei meu perfume. Me olhei no espelho e estava muito bom.

Assim que sai na porta com meu celular na mão, dei de cara com o Rober que me olhava furioso.

-bora-falei descontraído e aí sim ele quis me matar
-melhor eu ficar quieto-ele resmungou
-é o melhor que você faz-avisei

Ele trancou meu quarto e seguimos pelo corredor, antes de virar o mesmo o Well colou em nós assim como o He-man.

Descemos fazendo graça e o Rober até tirou aquela cara de bravo. Fomos por uma entrada secreta, graças a mim não poderíamos parar para atender o pouco de fã que tinha ali. E por um momento eu fiquei mal por ter pensado somente em mim, mas tá complicado ficar sem tocar o corpo da minha mulher, eu sou homem poxa.

Chegamos no local do show e a nossa entrada estava lotada de fãs e lotada de seguranças, eu odiava ter tanta pessoa me protegendo, mas ultimamente eu não podia deixar brexa na minha segurança.

Toquei várias pessoas, todas elas gritavam meu nome ao mesmo tempo. Vi uma fã ser empurrada e caiu ao chão. Ela estava quietinha, apenas me esperando passar por ela para tocar sua mão. Corri apressado até ela e as pessoas a sua volta nem tinham percebido.

-tira ela dai-pedi bravo a um segurança que estava se fazendo de egípcio para a situação
-claro-ele disse apressado tirando a menina do chão

Assim que ela estava de pé dei ordem pro Well levar a menina pro camarim e sai apressado dali. Aquela situação não era legal de se ver. Esperei a menina no corredor e quando ela me viu ela andou de pressa até mim e me abraçou.

No máximo ela tinha uns 14 anos, ela era pequena e tinha um abraço acolhedor. Eu só conseguia ver pureza e amor nela.

-obrigada-ela agradeceu
-você está sozinha?-perguntei apressado
-não, minha mãe está comigo, ela no quis entrar na muvuca que se formou em volta da grade
-ela deve está preocupada
-eu sei, por isso já vou voltar, eu só precisava ganhar esse abraço e te agradecer
-você está bem?-fiz ela me olhar e a mesma concordou-então pronto, isso é o que importa
-obrigada mesmo-me apertou tão forte que eu podia sentir que a qualquer momento ela iria se desmontar na minha frente-eu te amo muito-ela disse dessa vez deixando algumas lágrimas escorrerem dos seus olhos e foi minha vez de aperta-la

Ela se afastou e eu propus uma foto, mas ela disse que não precisava de foto, que tudo o que ela queria era um abraço e ter certeza que eu estava bem. Achei tão meigo da sua parte que eu mesmo bati uma foto no meu snap, colocando na legenda: "Foto De Fã 💕".

Eu não era muito de usar snap, mas eu queria demonstrar a ela que a atitude dela havia me tocado de uma forma inexplicável.

Ela saiu pelo mesmo lugar que ela entrou e eu segui pro camarim. Assim que abri a porta do mesmo e entrei, eu senti todas as minhas forças renovarem no mesmo instante. Minha esposa estava ali, ela vestia um vestido curto nas pernas, com um decote em U no busto, seus seios estavam um pouco a mostra. Suas pernas estavam cruzadas e totalmente nua, seu pé estava calçado em um salto alto, na cor nude, ela havia me ensinado essas coisas.

-porra doçura-eu disse alto me sentindo ficar duro
-fecha a porta-ela pediu se levantando

Fiz o que ela pediu e me aproximei dela colando os nossos corpos. A primeira coisa que fiz foi cheirar o seu pescoço, eu precisava sentir o seu cheiro, precisava saber que nada havia mudado.

Quando ergui meu rosto novamente ela juntou nossos lábios em um beijo fora do comum, sua língua passeou pra dentro da minha boca e eu rapidamente cedi fazendo o mesmo. Segurei ela pela cintura com força não deixando espaço entre nós.

-eu senti muito sua falta-alisei seu rosto
-faz amor comigo-ela pediu de uma vez e se afastou um pouco

Ela levou suas mãos até a parte de trás do seu vestido e em seguida abaixou as duas alças deixando o vestido cair no chão e revelando que ela usava apenas uma calcinha de renda rosa.

Olhei todo o seu corpo e direcionei meu olhar em seu rosto. Assim como todos os músculos do meu corpo estava rígido, todo o seu corpo estava arrepiado. Eu sorri pra ela que se aproximou de mim. Suas mãozinhas pequenas vieram até a barra da minha camiseta e tirou a mesma do meu corpo com o meu auxílio. Eu sabia que eu devia estar me preparando pro show, mas eu jamais negaria fazer amor com a minha doçura, fora que mesmo que eu negasse o meu amigo já estava mais que acordado e somente ela faria ele acalmar.

Ela começou a desabotuar a minha calça e eu escutei ao fundo alguém bater na porta. Ignorei totalmente. Tirei o coturno que eu calçava e a minha pequena de abaixou junto com a minha calça. Com a ajuda dos pés tirei a mesma e fiquei apenas de cueca.

No camarim rolava algumas músicas internacionais. A Raquel ficou de costas pra mim colada ao meu corpo e rebolou em mim. Tive que me controlar pra não agir com brutalidade, ela queria fazer amor e era isso que a gente faria.

Segurei sua cintura e a guiei até o sofá. Deitei ela ali deixando ela totalmente inerte a mim. Tirei sua calcinha do corpo e fiz o mesmo com a minha cueca.

-camisinha-ela avisou antes que eu pudesse estar dentro dela
-eu não tenho, não sabia que viria-cocei a nuca
-eu trouxe-ela sorriu sapeca-ta na minha bolsa-avisou
-safadinha

Me levantei e mexi em sua bolsa, havia várias camisinhas ali, mas eu não tinha tempo pra escolher sabor. Peguei duas e voltei pra perto do sofá. Rasguei a primeira que vi e desenrolei em mim. Voltei a me deitar sobre ela e agora devagar eu deslizei pra dentro dela.

-eu te amo-ela disse me olhando e eu sorri maravilhado
-eu também amo você-sussurrei entre suspiros pesados

Meus movimentos eram leves e profundos, a todo momento eu dizia quais os motivos que me fez ficar encantado por ela, e os motivos pelo qual ela é tão importante na minha vida.

-meu amor por voce é tão grande que deixo os pequenos contratempos de lado, eu só quero ser feliz eternamente com você, durante toda a minha vida, eu vou te amar até o meu último suspiro-sussurrei em seu ouvido

Aos poucos meu ritmo de estocadas foram aumentando e consequentemente o nosso orgasmo chegou junto. Eu estava feliz demais, agora eu estava com minhas forças renovadas.

-obrigada-eu disse ainda dentro dela





_________________________________

Momento Luanete 😍❤
Momento meio hot 😏
Comentem gente 😣