domingo, 4 de setembro de 2016

Capítulo 106

-será que você poderia se afastar um pouco?-pedi sentindo seu hálito fresco bater contra o meu rosto
-por que?-perguntou se aproximando mais, porém minha barriga impediu
-é que..-não conseguia pensar em algo que preste-Luan-abaixei o tom da minha voz
-o que foi?-colocou uma de suas mãos em meu cabelo e roçou seus lábios no meu
-não faz isso-pedi
-por que não?-acariciou meu nariz com a ponta do nariz dele
-porque eu estou grávida e tudo aqui é bem mais intenso, você vai me beijar, eu vou ficar louca de vontade de você
-e qual o problema?-mordeu meu lábio inferior
-você não sente tesão em mim-revirei os olhos me lembrando do fracasso da nossa noite no churrasco do Soroca

Ele ficou quieto sem ação alguma, se afastou um pouco e me puxou junto com ele. O mesmo se sentou no sofá que tinha ali e me sentou em seu colo. Ele estava animado, estava literalmente muito animado. Eu não resisti e balancei meu corpo em cima do seu colo sentindo sua ereção.

-tem certeza que não tenho tesão em você?-segurou na minha cintura e arqueou o quadril
-você já estava assim? Você ficou assim por outra?-perguntei morrendo de medo de ouvir um sim
-não-negou-eu estava totalmente desanimado, eu não tinha animação nem pra fazer o show, mas quando te vi entrar por aquela porta, eu fiquei totalmente animado, você é a combustão da minha vida, quando você está perto todos os meus sentimentos são muito intensos, inclusive meus sentimentos de ciúmes-fez uma careta e eu ri
-então por que não ficou pronto pra mim?-perguntei com um bico no rosto
-o problema não é o seu corpo, o problema não é você estar "chata"-fez aspas-o problema é que a gente estava brigado, as minhas tentativas de fazer as pazes foram falhas, aquele cara que entregou as flores lá em casa te olhou descaradamente me deixando puto da vida, você em momento algum me perguntou se eu estava bem quando chegamos naquele churrasco, eu me senti um ninguém quando vi que havia te magoado e que até o Testa tinha mais da sua atenção que eu-abaixou a cabeça e eu levantei vendo seus olhos ficarem vermelhos-o Zezé atrapalhou a minha forma de fazer as pazes, você passou a noite dando atenção pra um cara que você viu uma vez na vida, eu te olhava de longe e em momento algum você lembrou que eu estava ali, eu vi que você sequer viu as horas passarem, eu vi sorrisos sinceros e lindos saírem da sua boca enquanto você falava com aquele carinha, você só lembrou da minha existência quando aquele cara foi embora, eu vi que você estava feliz quando estava com ele e que quando estava comigo parecia obrigação, tudo isso e mais um pouco estava na minha cabeça enquanto estávamos naquela cama, enquanto você tentava me animar eu só conseguia pensar nos sorrisos que você deu pra aquele cara, eu tentei esquecer, tentei pensar no momento, mas o meu medo de saber que eu já não sou ninguém pra você era mais forte, eu não consegui,  me desculpa amor, me perdoa doçura-limpou as lágrimas que escorriam dos meus olhos-eu aceito você ficar distante, aceito você parar de falar comigo por uns dias, até aceito ser ignorado por você, só não fala nunca mais que não quer mais me ver, nunca mais diga que isso não está dando certo, você e o nosso filho é tudo o que me importa nesse momento, eu dou minha vida por vocês, eu nunca vou desistir de você, eu já lutei tanto pra gente ficar juntos, passei por cima das barreiras da minha carreira, e passei por cima das barreiras que eu mesmo criei, e se você me disser que isso não é uma prova de amor, eu me viro, eu dou um jeito de provar o meu amor, é só você disser-colou sua testa na minha e aproximou nossos rostos, nossas lágrimas se misturaram-me diz que eu ainda sou o seu amor?-implorou roçando seus lábios no meu-só me dá alguma prova de que ainda estamos juntos-ele pediu

Peguei em sua mão esquerda e coloquei em meu coração que estava muito acelerado. Ele sorriu sabendo que aquele era um sinal. Ele puxou a minha mão esquerda e beijou a minha aliança.

-na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da minha vida, até que a morte..-ele tentou terminar, mas parou pra pensar e sorriu-não, nem a morte é capaz de nos separar

Finalmente ele colocou nossos lábios de verdade iniciando um beijo totalmente cheio de amor, nosso beijo estava salgado por conta das lágrimas, mas era um beijo doce, um beijo que me fez ter forças pra continuar, pra conseguir prosseguir.

-eu te amo doçura-apertou minha coxa com força
-eu preciso te sentir-sussurrei contra sua boca

Ele subiu sua mão por dentro do meu vestido e chegou em minha calcinha, deu uma leve acariciada por cima da mesma, mas logo invadiu minha calcinha acariciando meu clitóris sem barreira alguma.

Voltei a beija-lo na boca, dessa vez foi algo tão intenso, tão provocativo, eu sabia os seus pontos fracos e iria usa-los sem medo algum. Arranhei sua nuca levemente e ele arfou contra minha boca e encerrou o beijo.

-precisamos ser rápidos-ele disse abrindo as calças

Estava com medo de tudo não ter passado de merra ilusão, e dele não estar novamente duro, por isso nem olhei em direção a onde ele mexia. Escondi meu rosto em seu pescoço e distribui beijinhos ali.

-não tenha medo, olha aqui-pediu sério e assim eu fiz vendo ele totalmente duro-nunca mais eu vou deixar que aquilo aconteça

Ele me ergueu pela cintura, segurei em seu membro e ele pulsava de tanto tesão. Coloquei minha calcinha de lado, posicionei ele na minha entrada e deslizei em seu membro, sentindo o prazer de ser preenchida pelo meu amor.

Ele me ajudou com os movimentos e senti meu filho se mexer dentro de mim.

-será que machucou ele?-o Luan parou com os movimentos-eu posso ter cutucado a cabeça dele
-não machucou nada, ele ainda não está encaixado, cala a boca-pedi rindo e voltando a me movimentar

Apoiei minhas mãos em seu ombro sem precisar da sua ajuda para me movimentar. Ele passou a chupar meu pescoço e com certeza ficaria a marca, mas no momento eu só pensava no prazer que estávamos proporcionando um ao outro.

O trinco da porta foi forçado e eu me sentei com tudo no Luan, arrumando meu vestido para que nada pudesse ser visto. A porta abriu e eu abracei seu pescoço escondendo meu rosto ali. Que vergonha seria se alguém percebesse.

-Luan-era a Lelê-ta na hora de atender os jornalistas, você ainda precisa se aquecer, posso mandar eles entrar?-perguntou e eu não me movi, agora meu filho estava mais agitado que nunca
-por favor Lelezinha, só mais dez minutinhos-ele implorou e eu sorri
-Luan-ela resmungou
-vamos ter que parar-sussurrei em seu ouvido
-dez minutos Lelê, agora por favor-olhei e ele apontava a porta
-grosso-ela reclamou e eu ri
-desculpa Lelê-falei alto
-não tem problema Raquel, to saindo, mas daqui dez minutos eu quero você no camarim de cima atendendo os repórteres-ela avisou
-deixa comigo Lelê-fiz joinha pra ela

A mesma saiu do camarim e eu e o Luan tivemos crise de risos. Ele parou instantaneamente.

-você ouviu ela né?-falei pra ele
-relaxa, com a vontade que estou de você, eu acabo em cinco-ele disse grudando em minha cintura

Nem reclamei, apenas me deixei ser guiada, e assim como ele disse em cinco minutos estávamos os dois revirando os olhos, com o corpo todo arrepiado, e com a respiração ofegante, que orgasmo.

-você tem outra calça?-perguntei sem sair de cima dele
-tenho, por quê?
-você gozou dentro e quando eu levantar vai pingar em você-avisei

Antes que eu pudesse pensar, ele nos virou no sofá me deixando por baixo dele, saiu de mim pingando um pouco. Pegou uma das toalhinhas que tinha ali e se limpou, veio até mim e me enxugou também. Ele arrumou minha calcinha e meu vestido. Se arrumou e ficou me olhando. Me levantei e fiquei de frente pra ele.

-não pense que você está perdoado-avisei e ele revirou os olhos pra mim-mas eu amo você-dei um beijo em seus lábios e senti o Léo chutar com força-aliás, nós dois amamos você-alisei seu peito e ele me puxou pela cintura-ai seu bruto
-o que você fez comigo em?-perguntou me olhando nos olhos todo amoroso
-macumba-sorri e ele deu uma risada alta
-você não me leva a sério nem a pau né?
-eu ouvi a palavra pau?-o olhei com um sorriso safado no canto dos lábios
-nem começa-ele brigou comigo
-nossa malicioso, eu só ia falar que é pra você ir pro outro camarim se não a Lelê vai pegar a gente no pau-dei de ombros
-eu te conheço a anos doçura, eu conheço a sua cara quando você fica molhada entre as pernas-dito isso ele me deu um selinho e atravessou a cortina que dava em direção a outra parte do camarim

Fui até a porta e avisei o Well, que entrou e foi até o Luan. Me sentei no sofá e fiquei pensando no que acabará de acontecer.



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Isso é uma reconciliação ou é uma possível reconciliação? O que vocês acham? 😞
Ai gente, vocês estão com saudade de uma certa pessoinha?
Bom, a fic não é o Tchan, mas SEGURAAAA'
Sabe de nada inocente kkkkk
E a meta? Continua'
Eu ando muito carente de comentários por isso a meta 😊

16 comentários:

  1. Ja falei que é pra continuar? Não? Então vamo lá, continua morena

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  2. Espero que isso seja uma reconciliação, não aguento mais meu casal brigado

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  3. Sera que eles estão de bem agora? Cnt

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  4. Onw que fofa ta carente é tatizinha? ��
    Cnt muier

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  5. Início de uma reconciliação, contínua logom bjs

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  6. Raquel tem que ficar de boa logo com esse homi mds

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  7. Demora a continuar não Tati, tô ansiosa demais

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  8. Tomara q seja uma reconciliação....e se essa pessoinha for quem estou pensando, não estou nenhum pouco com saudades dela.
    Elaine!

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  9. Se essa "pessoinha" for a Isabel, não, nós não estamos com saudade..
    Já pode continuar..

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  10. A Isabel tá um pouco desaparecida.
    Alguma coisa ela vai aprontar

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